quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Da forma mais criativa (irônica), a chamo de "Ideia"


As ideias são voláteis, imagináveis e inesperadas, imprevisíveis, infinitas, repetidas ou lógicas, prazerosas, comestíveis, surpreendentes, inspiradas ou pioneiras. São elas que movem a evolução, os relacionamentos, as culturas e o futuro, mudam o curso da história, servem para o bem ou para o mal ou para os dois juntos, para preservar ou destruir, amar ou odiar, mas se é para amar, que seja profundo, sem perder o reflexo da superfície, por mais que uma onda possa distorcê-la, fazendo com que cada ser a veja de uma forma diferente, sendo sólida ou volátil, da sua, da minha ou de todas as cabeças pensantes, na imensidão do espaço vazio a ser preenchido por ela, flexível, discreta ou extravagante, indispensável, fútil, solene, voraz, para a elite, para o povo, para o trabalho ou para o encanto, sempre em frente, com os pés no passado – retrô, um sonho, uma realidade, ficção ou verídica, intensa, complexa, simples e subjetiva, enumerada, desorganizadamente alinhada na forma que se desfaz fugaz, do jeito que termina e recomeça do zero, em um ciclo vicioso, repetitiva, esquecida, amortizada, desorientada, resguardada, atrasada, desperdiçada, desencantada, esquecida outra vez e repetitiva como sempre nunca foi outra vez, outra vez, antiga, completamente nova, roubada, chupada, copiada, sem nada, vazia, em larga escala, descombinada, alcóolica, polida, encoberta e enterrada, revelada, esculpida, acelerada, na ponta da lírica, com rima, pela metade, incompatível, sem ter como pensar, pensada, inviolável, sagaz e imperante da forma como qualquer outra igual surge, essa tal ideia.

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