quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Eu prefiro não preferir


Porque a preferência de quem prefere, nunca é a preferida.
Se eu prefiro e alguém não prefere, já não é uma preferência.
Se alguém prefere e eu não prefiro, a preferência não é a minha preferida.
A preferência preferida, não são todos que preferem preferir, preferindo.
Mas se eu puder preferir, eu prefiro a preferência que não é preferida por todos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Votamos neles e eles estão votando contra nós


E o Brasil... Como fica? Os políticos têm nos preocupado cada vez mais. Está tudo muito evidente. Só eles ainda acham que o povo não está vendo. Fingem que está tudo certo, que dá para continuar fazendo o que sempre fizeram: nada (pelo povo). Não sou muito ligado ao assunto, mas com todos os acontecimentos que tem sido evidenciados, não dá para ficar de braços cruzados. Sou cidadão e tenho meus direitos, assim como (ainda) tenho a liberdade de expressão a meu favor. Pelo menos isso, não é?
            Votamos neles e eles estão votando contra nós. É tanta desculpa esfarrapada para justificar os atos de corrupção que ninguém acredita mais. A impunidade dos atos ilícitos só mostra como estamos sendo mal representados. A lei da Ficha Limpa não foi o bastante. Eles conseguiram driblar, pois ela só vale para a partir do vigor da lei. Antes disso, podem ter feito qualquer coisa que são “perdoados”.

        
   O mais recente caso é o de Jaqueline Roriz. Antes de ser deputada federal, recebeu dinheiro sujo e agora alega que isso foi antes de sua vida política. E para reforçar a impunidade da corrupção, ela foi absolvida da cassação pela maioria de seus coleguinhas. Será mesmo que eles o apoiam? Será que não sobrou um pouco daquela grana suja para comprar votos a seu favor? Ou será, mesmo, que a galera lá de dentro está tudo com o rabo preso e não querem ser expostos também? A verdade é que escolhemos muito mal os nossos representantes. Mas o brasileiro parece ter memória curta, ou então os interesses pessoais e miseráveis falam mais alto. Recebem um agrado e votam no pilantra.


Roriz que o diga. Tantas vezes governando Brasília. Cada vez que está no poder, faz mais por ele mesmo. Sua ficha é uma das mais sujas e o povo ainda vota nele... Alguns têm verdadeira admiração por esse indivíduo. E com tantos atos corruptos, ele está por aí, andando livremente, rindo da cara dos eleitores retardados. Pelo menos ele é um bom professor. Ensinou muito bem o caminho para sua filha. Agora, Jaqueline Roriz está fazendo o mesmo. Família Roriz pensa que é dona de Brasília. Sua digníssima esposa, Weslian Roriz até tentou, mas a ignorância dela foi maior do que a malandragem de seu comparsa/esposo. Coitada...


            Mas para os ignorantes que dizem só ter corruptos em Brasília, aqui vai um recado: Dos mais de 500 deputados federais, apenas 8 são daqui. Considerando que Jaqueline Roriz teve 265 votos a favor dela... Faltaram muitos para a votação. Será que eles teriam feito a diferença ou só aumentariam os números da corrupção? Acho que a segunda opção é mais provável. Caso contrário, acredito que eles teriam feito questão de votarem a favor da cassação do mandato da Roriz.


            Brasília é o centro do poder do Brasil. Foi criada para isso e temos que carregar esse fardo. Mas estamos acostumados. Não quer dizer que todos os brasilienses vivam de política. Na verdade, a maioria vive de outras coisas bem mais interessantes. Mas quem me dera poder escolher quanto vou ganhar, não é verdade? Quando é para votarem no aumento do salário mínimo, mesmo que seja um aumento mínimo, enrolam, falam que o Brasil não tem verba para suportar esse aumento e são contra, mas para votar a favor do aumento do próprio salário (E que aumento! Alguns chegaram a mais de 60% de aumento) eles o fazem em menos de três dias. Um deputado federal custa para os cofres públicos, mais de dez milhões de reais por ano! Entre salário, benefícios, auxílio moradia, transporte, viagens e outras tantas coisas mais... É... Realmente, o Brasil não suportaria um mísero aumento no salário mínimo...


            Mas agradecemos por esse mais recente ato de corrupção dos nossos representantes políticos, porque o povo acordou e saiu para as ruas. Neste 7 de Setembro, Saímos para as ruas em uma Marcha Contra a Corrupção na Esplanada dos Ministérios, fomos até a Praça dos Três Poderes e finalizamos em frente ao Congresso. O luto contra a corrupção foi marcada neste Dia da Independência. A polícia militar estava lá, para evitar uma invasão ao Congresso, mas via na cara de muitos deles que queriam mesmo é estar no meio da galera, protestando contra a corrupção.

 
O povo tem o direito de saber o que os nossos representantes estão fazendo lá dentro. Voto secreto é a prova de que eles estão contra nós. Estão tentando esconder do povo o que estão fazendo. Está tudo errado. Não existe essa de privacidade, não são celebridades, não estão lá para enriquecer. Estão lá para trabalhar pelo povo. Mas enquanto se preocupam em não revelar seu voto, a saúde pública está precária, a segurança está recuando, diante da criminalidade, a educação está perdendo as crianças para a malandragem das ruas, falta infraestrutura adequada quase tudo. Pois é, caros eleitores... Abram os olhos. Uma cesta básica em troca de um voto pode não ser o bastante para o seu futuro.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Lado Esquerdo


Hoje de manhã, eu estava calçando os tênis (Tênis, tá?) e pensei: “Por que a gente tem sempre que começar pelo lado direito? Por que o lado esquerdo é tão recriminado?”. Calcei o pé esquerdo primeiro.
Aí eu pergunto: De onde vem essa crença de que temos que começar pelo lado direito? Por que o mundo gira em torno dos destros? Chegando ao trabalho, perguntei ao diretor de criação se ele sabia qual era a origem. Ele me falou: “Já viu como eu seguro o lápis? Eu era canhoto, mas quando criança, fui forçado a escrever com a mão direita. Antigamente, o canhoto era visto como  o errado, então as crianças canhotas eram forçadas a aprender a usar o lado direito.” Completei: “Então, na verdade, o problema é o lado esquerdo e não a supervalorização do lado direito?” “Isso.”


Então comecei a pesquisar na internet. Ao invés de procurar pelo “lado direito”, pesquisei pelo “canhoto”. Encontrei muita coisa que esclareceu bastante. Bem interessante conhecer a origem dessa superstição, então segue link para você aprender também Clique aqui e aqui.
Eu tenho uma tia que é ambidestra, ou seja, consegue escrever com as duas mãos. Isso porque ela também foi forçada a escrever com a mão direita, sendo canhota. Mas estas superstições são muito antigas e não vêm de um lugar só. Cada país dá uma origem diferente, uma crença diferente para o mesmo fim: o de que o lado esquerdo é ruim. Aposto que, quando você viu o título deste post, achou que eu teria escrito sobre algo tenebroso.

 
O mundo é feito para a mão direita. Tudo o que você usa, que tem um desenho específico para um lado, é o direito. Mas não vou discorrer muito sobre essa questão. A verdade é que temos dois lados e os dois lados são iguais. Se eu compro um par de sapatos, os dois são iguais, mesmo sendo opostos, mas têm o mesmo número, a mesma medida, os mesmos detalhes... Quando bato palma, uso as duas mãos, quando corro, piso com os dois pés. Quando malho, trabalho os dois lados (ou será que tem alguém tão preconceituoso com o lado esquerdo, que só malha o lado direito?). Então, porque achar que só o lado direito é bom? 

Quando levanto da cama, é pelo lado esquerdo e não caiu nenhum raio na minha cabeça, até hoje. Quando toco guitarra ou violão, é a mão esquerda que faz as notas. Meu lado esquerdo é tão limpo quanto o lado direito. Então, para que me preocupar com qual mão vou pegar o bilhete da loteria, qual pé vou pisar primeiro, quando entrar em algum lugar ou qual olho vou usar para olhar no buraco da fechadura? É tudo igual. Os dois lados estão no mesmo corpo. Vai usando o lado direito demais, que seu lado esquerdo vai atrofiar.

 
Já tentei desenvolver as habilidades da mão esquerda, escrevendo, tocando violão... Só não tive muita paciência, mas deve ser bem interessante saber usar bem os dois lados. Você não fica tão dependente de um lado só. Cansou um lado? Usa o outro. Simples assim.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sem Ideia


O que a gente faz quando está sem ideia? Referências... Vamos ver. Músicas, filmes, comerciais, blogs... Lendo, lendo, lendo, lento, vento, tento, tendo... Uma ideia? Ainda não.
Piadas. É isso. Vou procurar aquelas de Joãozinho. Bom... Uma nova, vai! Nada? Putz! Nada?! Caramba! Vou ler as notícias, então: Crise mundial, políticos na mira do povo, marcha contra alguma coisa, mais uma grande marca comprada por uma superpotência... Esportes! Meu time está indo muito bem (por enquanto). Hum... Ahm... Então... Próximo assunto.
            Assunto? Que assunto? Ah! Para este post. Sim. ... ... Porra, Google! Me ajuda aí! Ah, tá... Se não escrever nada, não tem como procurar, né? Entendi. Então... Procura aí... Enxofre? “O enxofre (do latim sulphur) é um elemento químico de símbolo S (...)” Ih! Esquece!
            Já sei! Novela, cara! É isso! Está morrendo todo mundo! Para que matar tanta gente nas novelas, gente? Está acabando a verba para pagar os atores? É greve de roteiristas, aí estão aproveitando roteiros antigos? Quando a novela acabar, vão colocar Jaspion no lugar? Ah... Coloca, vai? Ok. Assisto no Youtube.
            Nossa! Que post mais inútil, este. Precisa continuar lendo não. Só estou enchendo linguiça até encontrar uma ideia. Mas já que você chegou até aqui, me ajuda aí, pô! Sobre o que eu devo escrever?
            Churrasco! Vamos lá. Vou tentar... Muito bom, né? Reunir a galera, assar aquela carne, mas não pode faltar carvão, senão não tem como. Mas, cara... A produção de carvão é na base da escravidão! Cacilda! Utilizar um produto produzido em uma produção (já entendi)... Com mão-de-obra escrava! E agora? Churrasqueira elétrica seria a solução? Mas e o consumo de energia? A gás, então... Não é a mesma coisa... Não tem jeito. Volta o carvão. Ou então, uma salada, que tal? Tá... O assunto do churrasco não deu.
            Tem uns sites de referências publicitárias que não atualizaram ainda, com novidades. Atualiza! Atualiza!!!
Que dia é hoje? Dia da Libertação Humana, Dia da Revolução Cultural e Dia do Estagiário. Parabéns aí, estagiário. E... Viva à Revolução Cultural! Uhul! Somos livres!!! Vamos beber! Já falei de cerveja...
Bom. Já que este post não deu certo, vou voltar a trabalhar. Fazer o que... Próximo post, por favor...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O que te motiva?



O que te faz seguir em frente? Seus objetivos? Suas conquistas? Família? Amigos? Encontrar aquela pessoa, em meio a bilhões? Ou está aqui só por curiosidade?
            Assim somos nós, seres humanos, racionais, dotados de mente evolutiva. A partir do momento que deixamos de agir por instinto e aprendemos a ultrapassar limites, também enfrentamos uma série de obstáculos, afinal, sem eles, seria fácil demais e não teria muito sentido comemorar uma conquista.
            O brilho que a vida tem, depende da forma como traduzimos o tempo. O tempo é diferente para cada um. O tempo cura. O tempo amadurece. O tempo traz saudades. Se pararmos, o tempo nos leva, não importa como. Ou importa. Se importa, já existe a vontade de guiar o próprio rumo. Essa vontade vem da motivação que nos é revelada com o tempo e significa que não é, meramente, ao acaso.
            Isso pode ser tão simples quanto sair do lugar; sempre tem que haver o primeiro passo. Esse passo pode ser motivado pela vontade de ir a algum lugar ou, simplesmente, por não querer ficar parado. Uma motivação pessoal ou uma motivação causada por algum fator externo. Mas, de alguma forma, sempre haverá um fator determinante para despertar isso em cada um de nós.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O discurso de uma parte da minha vida.

Eu estava com um tema na cabeça para escrever e postar aqui no blog, mas em meio ao assunto abordado, me lembrei deste discurso que escrevi para a minha turma da faculdade.
Sim. Fui o orador da formatura e não, ainda não terminei o curso (hehehe)! Fiz a formafura, simplesmente festiva, para comemorar com as pessoas que estudei ao longo de quatro anos. Só faltava apresentar o projeto final, mas por uma decisão, junto ao meu orientador, preferi não concluir o curso antes de começar a trabalhar na minha área. Já estou trabalhando e vou concluir a faculdade este semestre (aleluia).
Eu acho que este discurso fala muito além do meu curso, da minha área, então achei legal compartilhar com você. Aqui vai:




Formandos do 2º semestre de 2009 – Comunicação Social - UCB
Jhonatan Kendi

Pois bem... Chegamos ao fim. Ao fim de mais um passo em nossas vidas. Este não é apenas um passo, e sim, o primeiro passo para nosso futuro profissional. Agora somos Comunicadores... Comunicadores! Somos responsáveis por levar informação ao público, seja ela uma notícia, uma crônica, uma propaganda... Um conceito.

Há também o termo comunicólogo, mas tanto faz. Eu prefiro o termo comunicador, afinal, não sou biólogo, nem antropólogo, muito menos astrólogo. Comunicador.

Bom. Nos tornamos referência para os futuros comunicadores. Estamos no mercado. Estamos na mídia. Temos o poder de transformar a informação. Se temos este poder, ele deve vir acompanhado da ética. Esta palavra não precisa ser aprendida em sala de aula. Ela deve vir dos princípios de cada um de nós. Sabemos que a verdade deixa de ser verdade quando se coloca uma vírgula no lugar errado. Sabemos que uma informação mal transmitida pode trazer conseqüências indesejáveis. Justamente por isso, passamos estes anos todos absorvendo o conhecimento apropriado para realizar uma comunicação coerente.

Ninguém termina um curso superior para se contentar com pouca coisa. Pelo menos é o que eu penso, é o que eu quero para mim. Desejo avançar cada vez mais. Almejo sucesso. Busco um equilíbrio entre meus sonhos e a realidade, por mais que ela seja surreal.
Também quero curtir muito, porque a vida não é para ser gasta só com trabalho duro. Sei que não vamos trabalhar das 8h às 18h, ou das 9h às 19h, de segunda à sexta, apenas. Comunicador que se preza, tem que virar noite, entra em desespero para cumprir com prazos, mas também podemos fugir de vez em quando para viver a vida.

Assim também foi neste longo período de universitário. Sempre querendo curtir com estas novas amizades formadas na universidade, mas com aquele trabalho final martelando na cabeça, não nos deixando totalmente livres para desestressar. Depois disso, eram noites mal dormidas para terminar trabalhos (que muitas vezes, foram deixados para última hora), estudar para aquela prova de teoria... Se pensar bem, isso não acabou, nem vai acabar. Só mudam os termos. A ralação é daí para cima. Mas é disso que se faz excelentes comunicadores.

Se você era daqueles grupos do fundão, que conversavam, parabéns. Você fez seu network. Se você era daqueles que sentavam na primeira cadeira, parabéns. Você assimilou mais conhecimento. Se você não era de nenhum desses dois grupos, parabéns. Você também está se formando. Uma coisa é certa: quando o professor tinha que chamar atenção da turma, todos entravam na cessão de puxões de orelhas, mas a turma sempre correspondia melhor, pois eram desses puxões de orelhas que muitos acordavam e davam a volta por cima.

Os debates em sala de aula também não foram em vão. Pensamentos diferentes, que geravam discussões, exaltações e até mesmo a firmeza em não ceder, no fundo, fazia a gente refletir sobre as outras opiniões. No final das contas, esses pensamentos divergentes acabavam gerando novas idéias, e o resultado sempre se saia melhor do que o esperado.

Alguns aqui criaram uma relação de amizade não só com os colegas de sala, mas com os professores. O professor ter a liberdade de sair com aquela galera, ir no aniversário, curtir as viagens...

Ah... As viagens. Foram tantas. Cobrir as olimpíadas... Conhecer agências de publicidade de outros estados e países (conhecer os bares também), participar de festivais, culturas... Muito bom, hein?

Algumas pessoas aqui até encontraram a metade da alma. É! Afinidade também é algo que se pratica na universidade! Se não é a metade da alma, é uma amizade verdadeira. Quantos aqui vão levar as amizades conquistadas nestes anos para o resto da vida. Pessoas que nos dão apoio, incentivo, falam com a gente até sobre assuntos que não tem nada a ver com os estudos! Nos dão lição de vida, ralam junto, aprendem junto, trabalham junto.

Esses desafios nos separaram da pessoa amadora que éramos quando começamos. Agora nossas vidas sofreram uma reviravolta sem retorno. E não podemos andar para trás. Nem podemos seguir em frente com medo. Não depois de tudo o que passamos. Aquele bendito projeto final. Meu Deus! Quantas vezes pensamos se estávamos no curso certo... Será que fiz a escolha certa? Será que é isso mesmo que eu quero para mim? Será que eu não deveria estar estudando sobre glóbulos brancos? Constituição? Obturação?! Como faz aquela massinha da obturação, hein? Ah... Deixa para lá. Pensando bem, estou mesmo no curso certo. Mas e este projeto final. Por que fui escolher este tema? Vixe! E não é que está ficando bom? Nossa! Está ficando bom mesmo! Legal! Agora posso me formar em paz! Ufa!

Para os momentos conturbados, só nos resta dar risadas. Muitas risadas. Eles passam. A gente continua. Estes momentos não passam de obstáculos. Cabe a nós saltá-los ou esculpi-los. Já ouviram isso? Bonito, não é? Isso tudo serve para nos preparar para o que vem pela frente. E queira que seja mais difícil ainda, para que você possa superar. Esse é o trabalho que nos leva ao sucesso. São as dificuldades que formam nosso caráter, pois valorizamos mais o que é trabalhoso. No final das contas, nos divertimos, porque estamos fazendo o que gostamos. Se divertir faz bem. Quando faz bem, a gente faz bem feito. Esse é o espírito. Esse é o momento que faz nossas vidas terem sentido. Ser útil. Isso, sim, é o que nos move.

E os nossos professores... Nossos mestres. Eles nos deram o rumo, nos mostraram o princípio, nos ensinaram a ser comunicadores. Estes dedicados orientadores, que nos incentivaram, foram duros quando preciso, que não nos deixaram esmorecer, sorriram para cada novo acerto e agora estão com a sensação de dever cumprido. Esta vitória também é de vocês.
Aos nossos pais e familiares, responsáveis pelo que somos hoje, dotados de confiança inabalável, que prezaram pelo nosso caráter, que sempre nos vêem como um vencedor, que apostam todas as suas fichas em nosso sucesso, torcem pela nossa vitória, estão do nosso lado nos momentos difíceis e gloriosos, que não nos abandonam, nos perdoam, nos amam, nos acolhem, nos respeitam... Nos fazem sentir quem queremos ser.

A todas estas pessoas que fizeram e fazem parte de nossas vidas, nossas conquistas, o nosso eterno e verdadeiro muito obrigado. Chegou a hora de retribuirmos, de mostrarmos que vocês não erraram em nos dar votos e votos de confiança. Somos vencedores. Nós conseguimos!
Muito obrigado, Deus, por todas essas dádivas. Muito obrigado por ter colocado estas pessoas em nosso caminho.
MUITO OBRIGADO!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cerveja, que beleza.

No Dia Internacional da Cerveja, por que não falar da própria? Ou melhor, das próprias.
Há algum tempo, venho aprendendo a apreciar os vários estilos que essa bebida tem. Cada um mais peculiar do que o outro. De quase todos os lugares do mundo, já saboreei essa maravilha alcóolica (sim, porque cerveja sem álcool é suco de cevada) nos mais variados estilos, rótulos e opiniões.
Sempre guardo as garrafas, porque a preciosidade também está no recipiente. E claro que a evolução é lenta. De início, não dá para partir, logo de cara, para uma cerveja cara, viu, cara! Não adianta, porque não vai sentir muita diferença, nem os valores que a cerveja tem. Em outras palavras, vai jogar dinheiro fora. Tem que ir aos poucos, ensinando o paladar a sentir cada elemento, cada individualidade.



Outra coisa que ajuda bastante, é buscar a opinião de especialistas. No meu caso, por indicação de um amigo, comecei a acessar um site de cervejas, onde os sommeliers de cervejas postavam suas avaliações para cada cerveja degustada. Passei, então, a procurar a opinião deles, para cada nova cerveja que eu comprava, e ainda faço isso.
Com o tempo, fui aprendendo a identificar os ingredientes e a apreciar cada nota que a diversidade me proporcionava.



Ok! Então por que você não faz um curso de sommelier de cerveja? Ahm... Bem... Quem sabe, um dia. É um curso difícil de achar e o investimento é um pouco alto. Isso é mais para quem vai investir no ramo... Hum... É uma possibilidade.
Tenho alguns amigos que também apreciam cervejas especiais, então passamos a fazer um ou outro encontro, ou melhor, cervejada.



Muito interessante, porque cada um compra cervejas diferentes e acabamos provando todas. Dá para ficar bem "legal"!
Com tantas garrafas já guardadas, estou ficando sem espaço. Acho que vou ter que mudar para um apartamento maior.

Engraçado quando uma pessoa fala assim: "Por que tenho que aprender a beber uma coisa que acho ruim?" Quem não gosta, não gosta. Agora, comparar cerveja de verdade com essas aguadas populares que a gente tem por aqui, é maldade.
O Brasil também não está fazendo feio. Estão surgindo, cada vez mais, cervejas de qualidade internacional, reconhecidas e apreciadas. Tem marcas novas que estão disputando as prateleiras, com marcas européias tradicionais e seculares. Algumas estão disputando até no alto preço!
A cerveja é uma das bebidas mais complexas em sabor que eu conheço. Essa complexidade me despertou grande apreço e vou continuar minha busca incansável por essa maravilha. Quem sabe, um dia, não compro uma daquelas cervejas com preço aos quatro dígitos...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A sensualidade na Publicidade


É tão prazeroso trabalhar com propaganda. A gente fala de prazer e ainda está livre para veicular em qualquer horário, desde que não ultrapassemos a barreira da sensualidade para o nível do tesão. Por isso, temos critérios. Desde que não façamos apologia a coisas negativas, nem criemos nada inapropriado para menores de idade, está valendo (na segunda parte, se for em horário nobre, já não é mais hora de criança estar acordada, não é?).
Já pensou se os bares fossem como as propagandas? Com certeza, até a pior das cervejas dispararia suas vendas. Também seria destruidora de relacionamentos, mas aí já não é mais com a publicidade. Se pensar por este lado, iríamos ajudar os psicólogos. Conflitos conjugais gerados pela sensualidade das propagandas. Aí não. Não podemos faltar com a ética. Vamos deixar a sensualidade só para os comerciais.
Mas a sensualidade não está só nisso. Ela se faz eficiente quando entra a  sedução, que está em cada forma de cativar o consumidor, a ponto de fazê-lo sair de sua casa só para adquirir mais um de nossos produtos. Isso, sim, é genial. Você não precisa bater na porta do seu cliente para vender algo. As mídias estão aí, cada vez mais versáteis, cada vez mais dispostas a inovar, só para chamar mais atenção. É como se fisgasse o público-alvo com a isca certa. Esta isca é a sensualidade, adequada ao consumidor.
Vamos falar de emoção ao limite para os homens e independência para as mulheres; diversão para as crianças e status para os adultos; curtição para os solteiros e, porque não, também para as famílias? É isso aí. Vamos adequar para o que nosso público-alvo precisa que os frutos serão positivos, mas temos que ter cuidado. A sensualidade não pode ser usada de qualquer jeito. Se ela viesse com um manual, seria bem mais fácil. Como não tem, vamos aprender a lidar com ela. Se usada da maneira correta, sendo coerentes com quem estamos nos comunicando, não há motivo para pânico.
Ah, a publicidade. Sem limites, sem fronteiras, sem o bem, nem o mal; apenas a vontade de seduzir. Um pouco de ciúmes também entra em nosso trabalho. Se um concorrente é sensual, a gente quer ser mais, procura superar, ser maior, mais chamativo. A gente trabalha o visual, fica mais atraente, investe mais para ficar mais bonito e ter atenção exclusiva. Só assim, para não deixarmos as rugas aparecerem. Quanto mais antiga, melhor a marca. Com cara nova, melhor ainda. Renova e aprende com o tempo a seduzir mais.
Interessante como podemos fazer muito mais quando aprendemos a usar a sensualidade sem abusar de seus prós e contras. Também não é fácil. É tanta teoria de comunicação que se a gente não usar direito, pode ter um efeito ruim. Não é com muito perfume e uma roupa extravagante que a gente vai atrair quem nos interessa. Hoje em dia, a publicidade está tão eficiente, que se a gente errar um pouquinho, perde para o outro. Vamos ser sensuais, mas antes, vamos aprender a seduzir. Só então, podemos dizer o quanto somos atraentes.

Inspiração

Como publicitário, sempre busco referências no meio, porque as melhores acabam motivando o profissional a seguir em frente, mesmo que se depare com dificuldades, que muitas vezes nos fazem pensar se é isso mesmo que queremos para o resto da vida.
Quando essas dificuldades são superadas, a satisfação pelo dever cumprido é imensa. É como ganhar um prêmio.
Na verdade, quero mostrar um vídeo, que é a minha maior inspiração publicitária. Um comercial que eu vi, pela primeira vez, antes de fazer faculdade, ou sequer pensar em fazer publicidade.
Segue:

Mudança_


Tudo muda: a gente muda, o mundo muda, a muda muda; até um museu muda... Muda o vigia, mudam as lâmpadas, mudam as pessoas que passam; às vezes muda a exposição, muda a disposição, muda a posição. Mudam as opiniões.
E as pessoas... Ô, se mudam. Se ficar muito tempo sem falar com uma pessoa, ela já não será mais a mesma. Mudam as ideias, muda o estilo, mudam as roupas, muda a visão das coisas. Se uma ex-namorada reaparecer depois de um bom tempo, será que não pode haver uma nova oportunidade? O que passou, passou (passou?). Ela já é quase uma outra pessoa. Talvez já não tenha mais as mesmas calcinhas, o mesmo estilo de cabelo (em se tratando de mulheres, isso é fato), o mesmo perfume, os mesmos problemas - mas pode ter outros piores –, as mesmas manias. Uma coisa não muda: continuam os mesmos pais - vivos ou não –, o mesmo número de sapatos, o mesmo tom de pele... Mas no geral, é outra pessoa: ideias novas, sonhos maiores, cabeça mais madura, mais experiências, mais erros e mais conclusões. Podem mudar também algumas medidas e aparência. É quase outra pessoa. Bom ou mal, às vezes, pode ficar até difícil reconhecer.
Tem coisas que mudam, mas a gente não está aqui para acompanhar. São mudanças bem mais lentas. E pensar que há um bom tempo atrás, poderia ir à África a passos. Para você ver... As mudanças podem ser lentas e quase imperceptíveis, mas elas existem.
O que muda dentro da sua cabeça, pode, ou não, ser notada por outros; mas ninguém pode mudá-lo contra sua vontade. E é assim que tem que ser. É com sua vivência que você aprende. É com suas experiências que você define seu caminho. É com suas decisões que você se move. É com suas atitudes que você define o seu futuro. É com seu passado que você faz sua personalidade... E é com sua passagem por esta vida que você pode mudar o mundo.
Você tem uma vida toda para aprender e decidir o que fazer com ela, mas não deixe que ela passe em branco neste mundo. Só não decida por ser um borrão na história, porque os borrões só atrapalham – e podem ser apagados -. Também não seja um ponto final, pois a história nunca acaba. E você pode até não notar, mas mais cedo ou mais tarde, você pode ser a diferença.
Quem você quer ser quando as próximas gerações crescerem?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Da forma mais criativa (irônica), a chamo de "Ideia"


As ideias são voláteis, imagináveis e inesperadas, imprevisíveis, infinitas, repetidas ou lógicas, prazerosas, comestíveis, surpreendentes, inspiradas ou pioneiras. São elas que movem a evolução, os relacionamentos, as culturas e o futuro, mudam o curso da história, servem para o bem ou para o mal ou para os dois juntos, para preservar ou destruir, amar ou odiar, mas se é para amar, que seja profundo, sem perder o reflexo da superfície, por mais que uma onda possa distorcê-la, fazendo com que cada ser a veja de uma forma diferente, sendo sólida ou volátil, da sua, da minha ou de todas as cabeças pensantes, na imensidão do espaço vazio a ser preenchido por ela, flexível, discreta ou extravagante, indispensável, fútil, solene, voraz, para a elite, para o povo, para o trabalho ou para o encanto, sempre em frente, com os pés no passado – retrô, um sonho, uma realidade, ficção ou verídica, intensa, complexa, simples e subjetiva, enumerada, desorganizadamente alinhada na forma que se desfaz fugaz, do jeito que termina e recomeça do zero, em um ciclo vicioso, repetitiva, esquecida, amortizada, desorientada, resguardada, atrasada, desperdiçada, desencantada, esquecida outra vez e repetitiva como sempre nunca foi outra vez, outra vez, antiga, completamente nova, roubada, chupada, copiada, sem nada, vazia, em larga escala, descombinada, alcóolica, polida, encoberta e enterrada, revelada, esculpida, acelerada, na ponta da lírica, com rima, pela metade, incompatível, sem ter como pensar, pensada, inviolável, sagaz e imperante da forma como qualquer outra igual surge, essa tal ideia.

Começando com a ideia do blog.

Essa semana, resolvi escrever, mas escrever para além do trabalho e das conversas online. As palavras foram se transformando em ideias e essas ideias me perguntaram: "Por que diabos você não cria um blog para não me perder?" Então tá, né?

Ainda vou aprender a mexer nesse tréco e, como todos os outros sites que entro, não tenho muita paciência para explorar a fundo e aprender, logo de cara, como é.

Vou escrever sobre tudo e qualquer coisa que me vier à cabeça.

É isso.