sábado, 29 de dezembro de 2012

O Cubo


O cubo é, realmente, uma coisa intrigante. Uma única palavra que dá significado a várias coisas diferentes. E não são apenas diferentes; chegam a ser opostas.
Não é como a folha – de árvore e de papel – ou a manga – da camisa ou fruta -. É como um objeto quadrado, com seis lados iguais, que pode até se transformar em um cubo mágico ou um cubo de um instrumento de corda (amplificador), o cubo redondo de uma roda de carro ou à potência elevada ao cubo.
Quem não sabe a que tipo de cubo está se referindo, mal saberá qual cubo receberá. O cubo não é como a rosa, vermelha, ou como a laranja amarela da casca verde. O cubo só pode ser o cubo ou o cubo. Não tem meio cubo.
Se o cubo é quadrado, redondo ou elevado à potência, depende do contexto, mas o cubo nunca fica oculto. Sempre quer mostrar seu valor; sempre quer ser mais. Quer se destacar de alguma forma.
O cubo é diferente, é oposto a si mesmo.
Vai um cubo de gelo aí?

Nenhum comentário:

Postar um comentário