O
cubo é, realmente, uma coisa intrigante. Uma única palavra que dá significado a
várias coisas diferentes. E não são apenas diferentes; chegam a ser opostas.
Não
é como a folha – de árvore e de papel – ou a manga – da camisa ou fruta -. É
como um objeto quadrado, com seis lados iguais, que pode até se transformar em
um cubo mágico ou um cubo de um instrumento de corda (amplificador), o cubo
redondo de uma roda de carro ou à potência elevada ao cubo.
Quem
não sabe a que tipo de cubo está se referindo, mal saberá qual cubo receberá. O
cubo não é como a rosa, vermelha, ou como a laranja amarela da casca verde. O
cubo só pode ser o cubo ou o cubo. Não tem meio cubo.
Se
o cubo é quadrado, redondo ou elevado à potência, depende do contexto, mas o
cubo nunca fica oculto. Sempre quer mostrar seu valor; sempre quer ser mais. Quer
se destacar de alguma forma.
O
cubo é diferente, é oposto a si mesmo.
Vai
um cubo de gelo aí?
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